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quarta-feira, março 14, 2007

Alberto Finalmente Detona O Trio

Fani é eliminada com 89% dos votos do público e se torna o segundo vértice do triângulo amoroso a dar adeus à disputa pelo R$ 1 milhão. Diego vence seu quarto paredão, mas perde sua última aliada e agora encara sozinho os cinco rivais do Pentágono.
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Antes de anunciar o resultado de mais um paredão, o apresentador Pedro Bial faz sua tradicional reflexão. "Sabem que quando termina o BBB tem muita gente que fica com síndrome de abstinência? De um dia para o outro a gente perde essa convivência diária, íntima... É muita intimidade que a gente presencia. Vocês se tornam a nossa família durante esses três primeiros meses do ano".

O jornalista prossegue afirmando que não saberia que lugar dar a Fani nesta "família". "Não sei se a Fani é uma irmã mais velha ou mais nova. Mais nova pelo corpinho, mais velha por esses olhinhos aflitos. Uma mulher que tem uma audácia kamikaze, típica da década de 60, pioneira da Revolução Sexual, mas que também é do século XXI, afirmativa no seu desejo... E que ao mesmo tempo mostra tanta fragilidade e tanto medo", contrasta. "Fani é exemplarmente contraditória, livre e escrava de sua concepção de liberdade".

Bial encerra seu discurso citando para a sister os versos do poema "Confeito", de Adélia Prado: "Quero comer bolo de noiva / puro açúcar, puro amor carnal / disfarçado de corações e sininhos: / um branco, outro cor-de-rosa, / um branco, outro cor-de-rosa." E conclui: "Com 89% dos votos, quem sai é a Fani".

Vértice do triângulo amoroso que menos colecionou desafetos ao longo do programa, a carismática representante de Nova Iguaçu encontrou em sua controversa personalidade seu maior adversário das nove semanas de confinamento. Numa permanente dúvida entre agir com a razão ou a emoção, a advogada de 24 anos se viu perdida num jogo de espelhos, que a cada momento do jogo revelava ao público uma de suas diversas e contraditórias facetas.

Se nas festas era a mulher fatal que conseguia fazer com que Diego esquecesse completamente de Íris, no dia seguinte era a menina carente e insegura que precisava implorar ao paulista para dormir de conchinha. Mostrava-se liberal e desprendida a ponto de incentivar a amiga sacoleira a não desistir do brother, mas em seguida revelava-se magoada por ter se tornado a segunda opção do rapaz. Entre as idas e vindas, as duas rivais acabaram se tornando confidentes, num triângulo amoroso inédito na casa e que despertou a curiosidade do público.

Quanto mais tentava ser racional, mais o turbilhão de emoções que vivia na casa a confundia, como nas repetidas vezes em que tomou a decisão de romper com Alemão – primeiro para reafirmar sua independência, depois para evitar ser vista como a "bruxa má" pela torcida de Íris. Tudo em vão: ao contrário das primeiras semanas em que parecia segura e bem resolvida, a partir da metade do confinamento Faninha revelou seu lado frágil e carente – Pedro Bial chegou a chamá-la de "lagartixa", afirmando que a sister estava "subindo pelas paredes", por conta de vários comentários da moça a esse respeito.

Embora o triângulo desde cedo já provocasse uma pontinha de ciúmes na casa, foi um voto da advogada que rachou de vez o grupo e detonou a combinação generalizada de indicações, na sexta semana. Instigada por Diego, Fani concordou em atirar em Alberto sabendo que Alemão e Íris também atacariam o mineiro. A estratégia não vingou, já que a líder Bruna desempatou a favor do namorado, mas foi suficiente para convencer a todos de que o triângulo estava disposto a combinar votos. Ainda que eles negassem veementemente.

A partir daí, Fani também se tornou um alvo ambulante. A amizade com Analy salvou a sister do paredão da semana seguinte, quando a casa se organizou em peso para emparedar dois membros do triângulo. A DJ inaugurou o uso do veto cancelando a imunidade que Íris havia concedido a Diego, evitando que o voto da turma fosse na loirinha. Antes da votação, porém, Fani chegou a tentar um acordo com o G5 e ameaçou abandonar o trio. “Não vou pagar o pato por vocês”, afirmou a Diego e Siri. Depois de vários bate-bocas, acertou seus ponteiros com a dupla e elegeu Alberto o vilão da história: “Eu odeio ele. Tentou me manipular”, passou a discursar. A amizade com os loiros, porém, não seria mais a mesma, e duas semanas depois ela encontraria Diego no paredão.

Ao longo de nove semanas, tomou apenas quatro votos - todos de homens - antes de ser indicada por Alberto, e seguiu quase à risca o acordo informal das sisters, votando sempre nos brothers: apenas na sétima semana atirou em Carollini, sabendo que a carioca não corria nenhum risco. Foi líder duas vezes, indicando Bruno e depois Fernando. Serelepe e à vontade com as câmeras, infernizou as festas e não deixou mesmo as visitas escaparem: ao encontrar com o vocalista da banda canadense Simple Plan e com o DJ britânico Fatboy Slim, não pensou duas vezes e obrigou ambos a repetirem o irresistível bordão que logo se tornaria mania nacional: “Uhu Nova Iguaçu!”

fonte: globo.com
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